Comecei tentando dar conta de tudo, até perceber que não fazia mais sentido seguir um caminho que parecia certo demais — e ainda assim, não me cabia. Foi coração apertado em relações que já não tinham mais lugar, foi a sensação de estar vivendo uma vida montada pros outros, mas nunca realmente minha.
Viajar veio depois. Quando eu já tinha desmontado tudo por dentro. Foi mais um reencontro do que uma fuga. Um jeito de voltar pra mim mesma, com mais presença e menos expectativa.
Não de largar tudo. Mas de recolher os cacos com delicadeza e, com o tempo, transformar os estilhaços em estrada.
Hoje, eu acompanho outras mulheres nesse mesmo processo. Às vezes indo longe, às vezes só mudando o jeito de estar onde já se está. Mas sempre buscando mais verdade — dentro e fora.
Nasci em São Bernardo do Campo e, por muito tempo, cumpri direitinho o script: faculdade, trabalho, relacionamento estável. Aquela rotina que parecia segura… até começar a sufocar.
Quando tudo desabou, percebi que meu corpo gritava por liberdade antes mesmo da minha mente entender o que estava acontecendo. Minha primeira viagem sozinha não foi uma grande aventura. Foi só um respiro. E bastou.
Porque não é o destino que transforma — é o espaço que ele abre dentro da gente.
Três formatos pra te ajudar a tirar a viagem do papel —
ou encontrar um novo sentido pra ela, se você já estiver na estrada.
Mais de 200 pessoas trocando vivências, dúvidas e acolhimento sobre o que é viver e viajar com presença.
